quarta-feira, 29 de setembro de 2010

IBGE: desnutrição ainda é presente em crianças até cinco anos



Divulgada na última sexta-feira (27/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 mostrou que o país ainda deixa a desejar no combate à desnutrição de crianças abaixo de cinco anos. O levantamento visitou 60 mil domicílios, pesando e medindo moradores. Em um dos indicadores da desnutrição - a altura, o déficit foi de 6,3% entre os meninos e de 5,7% entre as meninas, sendo maior nos primeiros anos de vida.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pesquisa avalia impacto no SUS de internações provocadas pelo tabaco

O tabagismo vitimiza cerca de 5,4 milhões de pessoas no mundo, 200 mil só no Brasil todos os anos, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Neste cenário, duas pesquisadoras da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveram um estudo para calcular o impacto desse número no Sistema Único de Saúde (SUS). Intitulado "Os custos de doenças tabaco-relacionadas para o Sistema Único de Saúde", a pesquisa analisou o fato através de três grupos de doenças - câncer, aparelhos circulatório e respiratório.



Coordenado pela integrante da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Maria Alícia Ugá e pela pesquisadora do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Márcia Pinto, o estudo, feito com base nas doenças do tabaco, utilizou informações administrativas dos bancos de dados do SUS de 2005, bem como indicadores epidemiológicos, prevalência e riscos relativos de cada doença analisada.


O impacto no consumo de alimentos e medicamentos

A propaganda é a alma do negócio. Bilhões de pessoas no mundo inteiro atualmente são bombardeadas por mensagens, imagens e peças publicitárias de empresas farmacêuticas e de alimentos, mostrando a vida como todos gostariam que ela fosse, atores sorridentes, ambientes e cenários que remetem à uma ideia de assepsia e clareza. Todos esses fatores atuam em um mecanismo de convencimento tão fiel capaz de gerar bilhões em lucros. Mas há quem questione a publicidade como vigora hoje sobretudo no Brasil, praticamente sem regulamentação.

domingo, 26 de setembro de 2010

Saúde: Principal problema do país é pouco debatido entre candidatos

Financiamento e gestão da saúde dividem campanhas


Prioridade para o eleitor, segundo todas as pesquisas de opinião, a saúde é também um dos temas menos debatidos da atual campanha presidencial. Durante um mês, o Valor colheu junto à campanha dos principais candidatos à Presidência e a especialistas no tema, quais são os gargalos do setor e no que convergem e divergem as propostas para 2011.

O Sistema Único de Saúde (SUS) é a grande concordância.


DA's e CA's da UFBA discutem em Conselho de Entidades de Base a falta de professortes e o crônico problema de assistência estudantil.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Fórum Acadêmico de Saúde discute vaga no Conselho Gestor do HUPES e realização do ENADE.

No dia 22 de setembro de 2010 ocorreu o Fórum Acadêmico de Saúde que congrega os DA's e CA's de saúde da UFBA. Estavam presentes representantes de Medicina, Enfermagem e Fisioterapia. Foi discutido a indicação de nomes para a vaga no Conselho Gestor do HUPES. Este Conselho é o definidor dos rumos políticos e estrutrais do Hospital da Clínicas. Neste sentido ele se torna um espaço extremamente importante para o Movimento Estudantil, caso este queria ser protagonista também na definição dos rumos do principal campo de prática dos estudantes de saúde da UFBA. É neste conselho que são aprovados os orçamentos, gastos, projetos, contratações etc. O movimento Estudantil não vinha ocupando, desde 2009, as duas vagas que tem neste conselho . Agora a Direotria de Saúde do DCE junto com os DA's e CA's estão tentando reocupar este importante espaço. Por enquanto a indicação é as vagas fiquem com um representante  do Diretório Acadêmico de Farmácia e um do Diretório Acadêmico de Medicina. Porém o Consellho é aberto para participação de outros estudantes ou outros DA's e CA's que queriam participar, até como suplentes das vagas que temos.

Foi iniciado um debate também sobre o Exame Nacional de Avaliação do Desempenho dos Estudantes de Nível Superior - ENADE. Em 2007 houve um expressivo boicote desta prova por estudantes de saúde da UFBa, principalmente nos cursos de Enfermagem, Medicina, Fonoaudiologia e Educação Física. Para a Faculdade de Medicina da UFBA houve uma consequência importante desta ação que foi a vinda do MEC para fazer uma avaliação mais criteriosa e depois de atos e mobilizações houve uma liberação de dois milhões e meio para reforma do prédio. O DA de enfermagem e de Farmácia já deliberaram que irão mobilizar seus estudantes para boicotar o ENADE. Estão preparando materiais para fundamentar esta ação. Porém foi convocado um FAS para o dia 06 de outubro às 17:00 para continuar discutindo o tema com mais entidades de outros cursos de saúde da UFBA.


Próximo Fórum Acadêmico de Saúde:

Data: 06 de outubro.
Local: Instituto de Ciências da Saúde.
Horário - 17:00.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

19 DE SETEMBRO: 20 ANOS DE SUS

Por Armando Raggio (1) e Marcio Almeida (2)

Neste ano, o dia 19 de setembro não deve passar desapercebido. Em 19/9/1990, há 20 anos, era assinada a Lei 8080, a Lei Orgânica da Saúde, regulamentando o Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela Constituição Federal de 1988. Com ela, “quase” era concluído um ciclo de intensos debates e mobilizações que envolveram os segmentos sociais e políticos de todos os Estados, em particular do Paraná.

O “quase” se deve aos vetos do Presidente Collor ao projeto de lei votado no Congresso, cujo texto tratava dos objetivos, atribuições, princípios, diretrizes, organização, direção e gestão do novo sistema de saúde. Foram necessários mais três meses de muita pressão social, política e muita capacidade de articulação do Ministro da Saúde da época, Alceni Guerra, para que uma outra Lei, a 8142, fosse assinada em 28/12/1990, dispondo sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde.

Nestes 20 anos houve uma verdadeira revolução na saúde brasileira. Basta lembrar que antes da Lei 8080, a legislação dizia que aos municípios brasileiros só competia “organizar serviços de Pronto Socorro, principalmente aos indigentes”. É claro que em muitas cidades, com destaque para Curitiba, Londrina, Cambe, Ibiporã e Araucária, as novas diretrizes e princípios da Lei já vinham sendo postos em prática, em caráter experimental, desde a segunda metade da década de 1970.

Tempos de ditadura militar... Tempos de MDB X ARENA... Mas foram aqueles embates que fortaleceram as convicções de gerações de jovens profissionais de saúde que foram aos poucos sendo convidados por prefeitos e governadores para assumirem as tarefas de secretários de saúde. A ponto de criarem, em 1987, em Londrina, durante o IV Encontro de Municípios sobre Saúde, o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), ator político que desempenhou importante papel na elaboração e aprovação da Lei 8080, da 8142 e que até hoje é um reconhecido interlocutor das políticas de saúde.

Apesar dos avanços, das conquistas, a saúde continua sendo um problema crítico para milhões de brasileiros. Estão aí os debates e as plataformas políticas dos candidatos nas eleições deste ano para confirmar a afirmativa. Isso acontece, em parte, porque a dívida sanitária acumulada nas décadas anteriores a de 1990 era enorme. Basta lembrar o fato de que antes de 19/9/1990 ainda tínhamos a figura dos “indigentes” na nossa realidade. Ou seja, milhões de cidadãos de segunda categoria. Que não deixaram de existir do dia para a noite. Lembramo-nos que mesmo assim encontrávamos, vários anos seguidos, em impressos dos hospitais universitários e filantrópicos, a categoria de “indigente ou não contribuinte”.

Registramos os 20 anos da Lei. Devemos comemorar as conquistas que ela propiciou. Mas precisamos também trabalhar pela sua atualização. Defendemos a revisão da Lei Orgânica da Saúde. Novos modelos de atenção, novos modelos de gestão precisam ser implantados. Desta vez, de baixo para cima. Ou seja, dos municípios para os estados e destes para a União. Por isso propomos um amplo movimento pela criação de Leis Orgânicas Municipais de Saúde. Na nossa opinião, uma boa forma de comemorar os 20 anos da regulamentação do SUS.


(1) Médico. Secretário Municipal de Saúde de São José dos Pinhais

(2) Médico. Consultor nas áreas de saúde e educação. Londrina

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Convocatória do Fórum Acadêmido de Saúde da UFBA

Congregação da Faculdade de Medicina da UFBA desaprova trasnferência do SMURB

MOÇÃO DE DESAPROVAÇÃO

A Congregação da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) reunida em sessão ordinária nesta data, aprovou por unanimidade MOÇÃO DE DESAPROVAÇÃO à proposta de transferência, parcial ou completa, do Serviço Médico Universitário Rubens Brasil (SMURB) da UFBA para o Ambulatório Professor Magalhães Netto (AMN), do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (COM-HUPES)/UFBA, considerando que a transferência do SMURB para o AMN: (I) compromete o desenvolvimento e a ampliação das políticas voltadas à valorização da saúde do trabalhador (servidor-docente ou técnico-administr ativo), àquelas periciais e às aplicadas ao corpo discente; (II) cria no AMN dupla porta de entrada, sendo isso flagrante afronta ao princípio da equidade preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS); (III) torna inviável o Plano-diretor do COM-HUPES, já gravemente comprometido com a construção do prédio da Biblioteca Setorial de Saúde em área antes destinada à expansão do COM-HUPES (como o Pronto-Socorro e Serviços Diagnósticos); (IV) inviabiliza a expansão dos serviços ambulatoriais, com diretos reflexos ao ensino e à extensão do Curso de Medicina e dos Programas de Residência Médica; (V) prejudica a completa transferência dos Ambulatórios de Ginecologia, para área digna aos Programas de Atenção à Saúde da Mulher, preconizados pelo Ministério da Saúde, e com isso torna o SUS-Bahia ainda mais carente nessa área de vital interesse coletivo e público; (VI) fere a idéia básica da concepção do AMN que visa ampliar a assistência prestada à população permitindo aumentar o campo de prática dos estudantes de Medicina; e (VII) prejudica a melhor qualificação do COM-HUPES, um dos poucos hospitais terciários do Estado da Bahia com essenciais serviços prestados à população mais carente de ampla região geográfica.



Salvador (Bahia), 14 de Setembro de 2010, no 202° ano de fundação do Curso Médico-cirúrgico na Cidade da Bahia




JOSÉ TAVARES-NETO
Presidente da Congregação

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

OMS elogia saúde pública no Brasil, mas destaca que SUS precisa de financiamento


Brasília - A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório com elogios ao sistema público de saúde no Brasil, mas alertou para a necessidade urgente de financiamento na área. Até 1988, metade dos brasileiros não contava com nenhum tipo de cobertura. Duas décadas após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), mais de 75% da população depende exclusivamente dele.

O Programa Saúde da Família, que cobre 97 milhões de brasileiros, é considerado pela OMS como “a peça-chave” do SUS, uma vez que conta com mais de 30 mil equipes que realizam “esforços concentrados” para alcançar as comunidades mais pobres e mais isoladas do país.

Outro destaque positivo é a rede de serviços oferecidos que inclui cirurgias cardíacas, diagnóstico laboratorial e exames médicos de alta tecnologia. A OMS cita ainda o programa de vacinação brasileiro, as campanhas de prevenção a doenças e o programa de saúde bucal.

O relatório aponta a descentralização do SUS como “fundamental” na reforma da saúde brasileira, destacando que, em 1996, a legislação transferiu parte da responsabilidade gestora e financeira da rede para os estados e municípios, que deveriam repassar para o setor 12% e 15% do orçamento, respectivamente.

De acordo com a OMS, o sistema de repasse de verba tem funcionado bem no nível municipal – com 98% dos municípios atingindo a meta de 15%. Mas o compromisso não vem sendo cumprido pelos governos estaduais, já que mais da metade dos 26 estados não realiza o repasse de 12%.

No nível federal, o problema, segundo a OMS, é a falta de financiamento. O gasto per capita do governo brasileiro com a saúde em 2007 foi de US$ 252, ficando atrás de países como a Argentina e o Uruguai.

O relatória cita a extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) em 2007 e destaca que o financiamento inadequado está ligado a problemas como a má estruturação de hospitais e ao quadro deficiente de profissionais de saúde no país.

“Muitos pacientes, no lugar de acessar serviços de saúde primários, somente procuram o sistema de saúde pública no último minuto, muitas vezes, por meio das emergências de hospitais”, afirma a OMS.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Estacionamento da região do "Canela de cima" foi fechado arbitrariamente para estudantes de graduação e pós-graduação.

A cidade de Salvador vive um sério problema estrutural relacionado com sua organização espacial urbana. Além dos enormes engarrafamentos que sua população tem que enfrentar no dia-a-dia, agora a cidade está padecendo com uma oferta de estacionamento que é bem menor que a demanda.

Esta situação já chegou a UFBA, principalmente na região do Canela de cima (atrás da reitoria, Escola de Enfermagem, Música, Odonto, Hospital das Clínicas etc.). São 400 vagas ofertadas, porém a demanda é de em torno de 2000 carros. Este é sério problema de resolução muito difícil a curto prazo. Afinal, vai além da UFBA e se relaciona com um setor estrutural de nossa sociedade que é o setor de transporte urbano.
Neste sentido, os Diretores das Unidades daquela região junto com a Reitoria e a ASSUFBA, reuniram-se sem convocar a representação estudantil para pensar numa solução. A proposta que saiu desta reunião foi o fechamento do estacionamento daquela região pertencente a UFBA. As argumentação foram:  que nesta região há uma grande número de carros estacionados que “não são de pessoas vinculadas a UFBA” como os funcionários e donos dos vários serviços e lojas que existem na região do Canela. Além disso foi alegado que nesta região há uma apropriação do estacionamento por algumas pessoas que utilizam aquele espaço para lavar carros e conseguir alguma renda, assim só quem estacionaria naquele espaço seriam pessoas que fossem pagar para lavar seus carros. Por fim a principal alegação seria a segurança do local que é alvo de diversos assaltos e furtos de carros e de pedestres. Com o local fechado com uma guarita e segurança, seria mais difícil estes furtos e roubos de carros na região.

Pois bem, mesmo fechando o estacionamento no local não resolve o problema de oferta e demanda. Neste sentido a decisão arbitrária da reunião de diretores de unidades, Reitoria e ASSUFBA foi limitar o estacionamento para uso apenas de Docentes e Técnicos Administrativos que trabalhassem no local. O argumento principal seria o de que estes dois segmentos permanecem mais na Universidade do que os estudantes, sendo assim mais legítimas o usufruto das vagas para estes. Assim seriam concedidas também vagas para os Residentes do Hospital da Clínicas que também tem um tempo de permanência grande no Hospital.

Esta decisão foi arbitrariamente tomada sem a presença da representação estudantil. Nem o DCE nem os DA’s e CA’s da região foram convocados a discutir esta situação. Neste sentido esta decisão, fere o principio da democracia de que ao menos os estudantes deveriam ter sido convocados para debater e por que não ter peso de voto quando necessário diante de alguma decisão. Assim a gestão Primavera nos Dentes do DCE questiona esta posição arbitraria de proibir os estudantes de graduação e pós-graduação de estacionar seus veículos na região. A Universidade já avançou muito com relação a democracia, com eleições paritárias para reitor dentre outras ações. Porém esta decisão da forma como foi feita é um retrocesso. Sabemos que o problema é de difícil solução, porém não é excluindo os estudantes da discussão que resolveremos este, afinal, nós estudantes também passamos pelas mesmas dificuldades de segurança na região, dentre outras dificuldades. Assim questionamos, qual é o critério que realmente representa a real necessidade de estacionar o veículo naquela região. Será mesmo que TODOS os estudantes precisam estacionar menos do que docentes e técnicos administrativos?  Esta é uma questão que precisamos discutir, e assim cobramos a Administração Central e aos Diretores de Unidades um espaço que sejamos convocados a colocar nossa opinião e ter voto nas decisões, afinal prezamos pela democracia dentro de nossa Universidade, ou não?

SUS: o desafio de ser único.

Por Carlos Octávio Ocké-Reis*


Aos 20 anos, coleciona sucessos e é referência mundial no tratamento da Aids. Considerando as restrições fiscais do governo é possível fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS)? Esse projeto pode ser garantido, paulatinamente, por meio de um pacto federativo com apoio das instituições do Ministério da Saúde (MS) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Visando atender as necessidades de saúde da população, essa política é redistributiva e estimula um setor intensivo em mão de obra.

Bem calibrada com o crescimento da economia, ela não desestabilizaria o orçamento público e, em certas condições, contribuiria até para a redução da inflação setorial. Em 1988, os sanitaristas apostaram na universalização para todos, na redução do mercado de planos de saúde e na melhoria das condições de atenção médica em todos os níveis. Vinte anos depois, o SUS colecionou experiências exitosas na erradicação de doenças, na redução da taxa de mortalidade infantil, na ampliação da assistência médico-hospitalar, na expansão do programa de saúde da família e das unidades de pronto atendimento 24 horas, virando referência mundial no tratamento da Aids.

domingo, 12 de setembro de 2010

A poluição que ninguém vê


Oficialmente, o Brasil ainda está no inverno mas o clima seco e com baixa umidade do ar atinge de forma atípica o país nesta época do ano, causando problemas respiratórios, irritações na garganta e nos olhos, principalmente em cidades onde o ar é poluído. Cresce o estado de alerta de profissionais de saúde e também ambientais, cuja preocupação está focada nas queimadas. Mas um outro tipo de poluição passa ao largo dos médicos e agentes ambientais: a poluição sonora.



quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Informe sobre os certificados da Calourada Unificada de Saúde

Análise do Sistema de Saúde de Salvador

Por Antoniel Ferreira Jr.
Conselheiro de Saúde do Município de Salvador - Segmento dos Trabalhadores

As irregularidades administrativas que ainda perduram na gestão da SMS - Secretaria Municipal da Saúde até o momento lançou por terra a possibilidade da Gestão Plena do SUS no âmbito municipal a fim de viabilizar a melhor aplicação dos recursos federais destinados à saúde dos 3,6 milhões de soteropolitanos.

Em fim, a municipalização da gestão da saúde cuja diretriz está disposta no artigo 198, inciso I da Constituiçao Federal não logrou êxito no município de Salvador tornando esta importante política pública prevista no artigo 196 da Constituição Federal ineficaz.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Lula sancionou o PLC 152 das 30 horas para Assistentes Sociais.

NOTÍCIAS


Lutamos e conquistamos: PL 30 horas é sancionado

Conjunto CFESS-CRESS e categoria comemoram esta grande vitória da classe trabalhadora

Ato Público chega ao Congresso no dia 3 de agosto (Foto: Diogo Adjuto)

Um dia para ficar na história do Serviço Social brasileiro e para a luta de trabalhadores/as de todo o país. O Presidente Lula sancionou, nesta quinta-feira, 26 de agosto de 2010, o PLC 152/2008, de autoria do deputado federal Mauro Nazif (RO), que define a jornada máxima de trabalho de assistentes sociais em 30 horas semanais sem redução de salário.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Informes sobre o Congresso de Política, Planejamento e Gestão em Saúde.

Congresso de Política, Planejamento e Gestão em Saúde passa a integrar o calendário de eventos da ABRASCO
 O I Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde foi encerrado, no último dia 26 de agosto, superando todas as expectativas das comissões organizadora e científica. "Tivemos 1513 participantes representando todos os estados da federação e 946 trabalhos inscritos, dos quais 45 foram aprovados para apresentação oral e 745 para publicação" enumerou Luiz Facchini, presidente da ABRASCO, durante a leitura do balanço, informando em seguida que o Congresso foi adicionado ao calendário de eventos da Associação e que o próximo deve acontecer em 2013. A plenária de encerramento aprovou a carta de Salvador, documento que afirma que "a busca de respostas justas e efetivas exige um debate mais alentado sobre as políticas públicas no Brasil, que, simultaneamente, reconheça os envoltórios político-ideológicos das análises das políticas e se paute pela atualização do conhecimento sobre as condições demográficas, econômicas, sociais e culturais da contemporaneidade. Esse esforço é indispensável tanto para o processamento de possíveis respostas, quanto de novos questionamentos à Reforma Sanitária Brasileira e ao SUS". A presidente do congresso, Ana Viana, comunicou que em breve será disponibilizado um questionário de avaliação que vai ajudar na preparação do próximo encontro. A representante dos alunos de graduação, Bianca Borges (UFRJ), fez uma intervenção para anunciar o I Encontro Nacional dos Estudantes de Saúde Coletiva (ENESC 2011), reforçando o compromisso dos graduandos com a organização de uma agenda de trabalho.  A mesa da plenária de encerramento, presidida por Facchini e Ana Viana, contou com a participação de Luis Eugênio Portela (Vicepresidente da ABRASCO), Isabela Pinto (vice diretora do ISC/UFBa), Sebastião Loureiro (docente do ISC/UFBa e ex presidente da ABRASCO) e Washington Abreu (Secretaria de Estado de Saúde da Bahia).
ABRASCO cria o Fórum de Coordenadores dos Cursos de Graduação em Saúde Coletiva
No dia 25 de agosto, o I Congresso de Política, Planejamento e Gestão em Saúde foi cenário da criação do Fórum de Coordenadores dos Cursos de Graduação em Saúde Coletiva da ABRASCO. A solenidade de implantação foi conduzida pelo presidente da ABRASCO, Luiz Facchini, e contou com a participação de Bianca Borges, Roberto Medronho, Ricardo Ceccim e Eduardo Mota. "Os desafios são muitos, não só para a ABRASCO, mas para cada um dos cursos de graduação em Saúde Coletiva. Temos o compromisso de trabalhar para conseguir não só competência profissional, mas competência ética no sentido do compromisso social, da luta contra as inequidades e as desigualdades", afirmou Facchini. Bianca, que representou os alunos de graduação, salientou que existem questões emergenciais sobre os novos cursos que precisam ser discutidas, como: referenciais teóricos, diretrices curriculares mínimas, definição do perfil do egresso, regulamentação da profissão, as variadas formações e seus diferentes focos, além da mobilização estudantil. No encerramento da solenidade de implantação ficou estabelecido que o Fórum terá dois encontros anuais e foi solicitado que os representantes defina a pauta dessas reuniões. No final da sua fala Facchini anunciou a "Agenda de Transformação da ABRASCO", que será tema de um mini congresso que reunirá os integrantes dos GT´s e Comissões da Associação com o objetivo de repensar a estrutura, dinâmica de funcionamento, organicidade e perspectivas da ABRASCO. O mini congresso será realizado em abril de 2011, em São Paulo, durante o Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde. "Em novembro de 2011, durante o Congresso de Epidemiologia, será feita uma proposta de modificação do estatuto da ABRASCO para que ele possa abrigar a inovação que estamos vivendo", concluiu Facchini. Faça o download do arquivo com o áudio integral da cerimônia clicando aqui.
Ministro da Saúde participa da abertura do I Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão
A solenidade de abertura do I Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, presidida pelo presidente da ABRASCO, Luiz Augusto Facchini e pela presidente do evento, Ana Luiza D‘Ávila Viana,  contou com a presença do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão e do Secretário de Saúde do Estado da Bahia, Jorge Solla, entre outras autoridades, e foi prestigiada por mais de 900 congressistas que lotaram o Auditório Iemanjá, no Centro de Convenções da Bahia no dia 24 de agosto. Durante a cerimônia o Presidente da ABRASCO fez uma homenagem especial a grandes nomes da área de Saúde Coletiva: Adolfo Chorny (ENSP/Fiocruz), Hésio Cordeiro (UNESA), Sebastião Loureiro (UFBA), e postumamente aos sanitaristas Luiz  Barradas Barata e Mário Hamilton. A conferência inaugural foi proferida pelo ministro Temporão e, encerrando a cerimônia, Jairnilson Paim proferiu a conferência “Caminhos e Descaminhos da Política de Saúde Brasileira: o que a saúde coletiva tem a ver com isso?". O Congresso foi resultado da parceria entre a Comissão de Política, Planejamento e Gestão em Saúde da ABRASCO  e do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBa), com o apoio da Secretaria Estadual da Saúde do Estado da Bahia (SESAB). O evento comemorou os 15 anos de criação do ISC e terá como tema “Caminhos e descaminhos da política de saúde brasileira”, propondo uma reflexão sobre a própria área de pesquisa e atuação em Saúde Coletiva, abrindo espaço para que as instituições e pesquisadores avaliem em conjunto o caminho trilhado e os resultados alcançados nos últimos anos. Os três grandes eixos temáticos que nortearam as contribuições e os debates durante o encontro foram: a saúde no contexto das políticas de proteção social e do desenvolvimento; Sistemas de saúde, modelos assistenciais e gestão pública Relação público/privado; e Saúde coletiva - os desafios acadêmicos e políticos atuais da Área de Política, Planejamento e Gestão.